Expressão de parasitismo, Elizabeth II foi conivente com ações imperialistas que vitimaram milhares de pessoas

Expressão de parasitismo, Elizabeth II foi conivente com ações imperialistas que vitimaram milhares de pessoas

Expressão do parasitismo e da decadência que tipificam todas as sociedades de classes, a trajetória de vida da rainha Elizabeth II — falecida no último dia 8/9 — foi marcada pelo apoio e a conivência em relação às mais brutais ações imperialistas promovidas pela Inglaterra ao longo das sete décadas em que ela ocupou o topo da monarquia naquele país. Ações como golpes militares, na América Latina e na África, que resultaram na morte de milhares de militantes de esquerda.

Em novembro de 1968, durante o governo Costa e Silva, Elizabeth II visitou o Brasil, ocasião em que ela elogiou a forma como foi recepcionada pela ditadura. A mesma ditadura que, já naquela ocasião, havia matado e torturado centenas de trabalhadores, fato este incapaz de provocar o menor constrangimento à Rainha.

O mais escandaloso na morte da Rainha é ver como a imprensa mundial, e a brasileira em particular, veneram uma figura tão cínica, desumana e desprovida de um mínimo de compaixão, como foi Elizabeth II. Imprensa que também naturaliza uma súcia de parasitas decadentes e degenerados como são os membros da Família Real Britânica e de todas as monarquias existentes no planeta.

Surgidas historicamente em eras pré-capitalistas, as monarquias e suas simbologias reacionárias servem, contudo, à reprodutibilidade dos interesses burgueses, na medida em que buscam naturalizar a existência de sociedades de classes e afirmam a suposta existência de distinções ontológicas entre os homens.

Como marxistas leninistas que somos, é nosso dever repudiar tamanha monstruosidade.

Venceremos!

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